quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Terapia fraterna


Hoje eu estava voltando de carro pra casa com a minha mãe. Entrei no carro meio pensativa e quase - QUASE - abalada. Não me pergunte porque, eu não sei de fato. Mas mães têm o maravilhoso poder de fazer você se sentir a melhor pessoa do mundo, a mais amada, a mais feliz, a mais completa, a mais linda e a mais cuticuti :D. E realmente é assim que eu me sinto quando tô com a minha mãe.

A gente sempre conversa muito. Mas hoje foi tipicamente engraçado. Uma terapia, eu diria. Sempre comentamos tudo que vemos, tudo que acontece. Meio irônicas, mas muitas vezes solidárias - hahahaha. Minha mãe, dentro do carro, me recebeu com um enorme sorriso e um super aceno. Até que uma mulher que passava ficou olhando pra minha mãe com cara de 'nossa, que mulher doida' e até pensou que o tchauzinho fosse pra ela. Não! Era pra mim! hahaha. Aí minha mãe disse 'vou dar tchau pra todo mundo, Lívia, vamos?' dito e feito! Todo mundo que passava na rua a gente dava um tchauzinho e as pessoas eram simpáticas! Um menino sorriu e deu o tchau mais feliz da vida dele! Ê alegria! rs.

Toda vez que a gente entra no carro a gente brinca de fusca - sempre que aparece um fusca a gente tem que bater uma na outra - e hoje não foi diferente, vimos uma quantidade razoável de fusca e nos socamos! hahahaha, que coisa, não? Mas é sempre divertido.

Como disse, é uma terapia andar de carro com a minha mãe. A gente canta as músicas alto, conversa, conversa, conversa, conversa MUITO! E eu adoro isso. Por mim eu teria dentista toda semana pro resto da minha vida só pra poder ter esses super momentos com ela - tá, mãe? :P. Meu coração aperta de pensar em um dia parar de morar com ela. Mas se depender dela - eu acho - e de mim, eu nunca vou sair de baixo das asinhas protetoras e aconchegantes dela. É mais do que um porto seguro, sabe..


É mais do que amor, só que eu ainda não sei explicar o que é! Alguém me ajuda?

beijosamáveis*

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Música do dia

Sonhos Roubados
Maria Gadú



Eu não sei
onde eu deixei
ou se alguém veio roubar
aquele sonho que sonhei
já não sei onde andará
Prefiro nem dormir
me esquecer de sonhar

Eu quero
quero muito
quero agora
sem demora
o meu desejo
ninguém vai roubar

Não sou escravo de sonho
eu não caio nessa armadilha
ao meu caminho eu que faço
sou eu que traço essa trilha
a minha esperança eu invento
e sigo em movimento
não tem parada pra mim
e não tem lamento
é bom ficar ligada
a vida é tudo ou nada e não tem talvez
vai pedalando a sua lucidez
vai nessa levada
não vai ter uma outra vez

Ninguém vai me dizer
como devo me virar

Tô no meio da rua
tô querendo viver

tô querendo essa lua

tô querendo você


Nada a declarar.
O silêncio as vezes é bem-vindo, né?

beijos*

domingo, 26 de setembro de 2010

O céu é o limite!


Domigão. O dia mais detestado do mundo por mim - e pela maioria das pessoas, acredito. Maas, a Esquadrilha da Fumaça veio aqui hoje. E eu fui lá assistir. No aeroporto da pampulha. Chegamos lá e, juro, eu pensei 'nossa, que coisa horrível, que muvuca', tava parecendo micareta! Verdade! Mas aí a gente foi ver os aviões e ficou tudo mais legal. Meu irmão passou mal e minha mãe foi embora com ele, fiquei com a minha prima lá. Se eu tivesse ido embora eu ia me arrepender amargamente!

Foi lindo e me deu muita vontade de pilotar também! Eu fiquei impressionada com as manobras que eles faziam e fiquei babando MUITO o ovo dos pilotos. Tem que ter muito estômago, LITERALMENTE, pra aguentar andar mais de cinco minutos de cabeça pra baixo com o avião. Sem contar a enorme quantidade de loops e viradinhas que eles fazem. Mas, como minha prima disse, eles estão acostumados, são mais de 12 anos com a mesma equipe e fazendo apresentações todo fim de semana.

Pensei até em seguir a carreira militar na hora que vi aquele tanto de gente de farda, roupa da FAB. Nossa, muito lindo. Deve ser emocionante. Imagina, pilotar um avião, fazendo essas manobras, pra desviar de bombas e mais bombas numa guerra? hahahaha. É, como eu disse, tem que ter estômago e amor demais!

Por falar em amor, quando eles começaram eu falei pra minha prima 'Má!! Eles vão escrever LÍVIA no céu dentro de um coração, quer apostar quanto?' - nem me acho, ok? hahahaha. Aí no finalzinho, quando a gente já tava indo embora, eles fizeram um super coração lindo no céu *_* eu queria ter tirado foto, mas a gente tava andando, minha máquina tava na bolsa e foi muito rápido!

Enfim, deve ser muito bom voar! Muito mesmo! Ainda mais quando você tem o controle da máquina e você pode fazer a manobra que quiser. Só que eu não sei se tenho coragem! Toda hora eu achava que os aviões iam cair! Ê bobeira!


Meu domingo foi atípico, foi MUITO bom :D

beijosvoadores*

ps.: achei linda a foto que eu tirei do céu e dos militares!

sábado, 25 de setembro de 2010

As vezes a gente gosta mais de alguém do que ela de você mesmo. Isso é um pouco irritante quando fica bem visível. Não sei realmente o que é amizade então. Alguém me conta? Sempre me esforço e sempre rodo. hahaha. Verdade. E é sempre com a mesma pessoa. Acho que preciso gostar mais de mim. Pelo menos em relação àqueles que não pensam em mim antes de fazerem as coisas.

É um pouco de drama? É. Porque senão não seria eu quem estaria escrevendo assim, né? Mas quando toma uma dimensão maior, e vindo de alguém TÃO próximo, é tenso demais. Pra variar, o coração aperta.

Mas, enfim, não deixo de ser feliz por essas coias.

beijos*

sábado, 18 de setembro de 2010

Música do dia - e que dia!

Um Dia Te Levo Comigo
Jorge e Mateus


Não dá pra esquecer teus olhos,
nem todos os beijos que você me dá!
Não dá pra esquecer o cheiro,
e o ouro do cabelo a me iluminar.

A vida passa tão sem graça,
mas quando você tá perto fica tudo bem

Eu corro a 200 por hora,
mas se é pra te ver mais cedo,
eu posso ir bem mais além

Sofro e morro todo dia,
vivendo essa agonia que me tira a paz,
um dia te levo comigo,
e de saudade sua eu não choro mais.


Quem tem amor assim distante,
não tem o bastante pra
sobreviver,
pra todo mal da minha vida,
pra curar
qualquer ferida meu remédio é você!

Hoje na hora que eu ouvi essa música eu quase morri do coração. De verdade. Dá realmente uma angústia quando bate a saudade. E que saudade! Depois eu fiquei um pouco deprimida. E todo mundo veio perguntar o que tava acontecendo. 'Nada gente, nada'. Dá vontade de falar 'é saudade droga! nunca sentiu não?' mas não sou grossa a esse ponto. E ninguém tem a ver com vida ruim de ninguém! (como diriam certas pessoas..).

A vontade é sair correndo, a 200 por hora! Aiai. Infelizmente não tá na hora de ser independente e arrancar daqui ONZE HORAS DA NOITE pra um lugar longe. Mamãe não deixa! hahaha. Essa é a tal da saudade, sentir falta é assim mesmo. Se conforme, Lívia.

Deixei de fazer coisas que até eu fiquei sem acreditar. Estou entrando nos eixos. E, como eu disse, surpreendi todo mundo com a minha tranquilidade de falta de desespero - aparentemente calma. É assim e assim será a partir de hoje!

beijos*

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Cinema: Nosso Lar

Quem me conhece mesmo sabe que eu estava loucamente pirada pra ver esse filme. Minha mãe já tinha me falado do livro e quando eu vi o trailer achei super legal. E realmente é. Para um filme brasileiro ele superou mais do que minhas expectativas de ser um excelente filme. É mais do que isso, na minha opinião é claro. A história - que EU acredito ser real - é muito emocionante e deixa a gente com aquela pulga ENORME atrás da orelha sobre o que nos espera depois da morte. André Luiz, protagonista - estou muito ansiosa e elétrica pra procurar o nome do ator agora, i'm sorry - é um médico que morreu e vai, antes de ir pro Nosso Lar, pro Umbral. Nossa, os efeitos especiais lá são incríveis. Achei uma coisa muito Hollywoodiana. Adorei!

Enfim, como todos nós, André é movido por todos os tipos de sentimentos possíveis. Amor, ódio, rancor, amargura, inveja, ciúme, ambição. Sim, antes de morrer os sentimentos ruins prevalesciam. Nada mais normal do que ser tomado por seus sentimentos, o espírito acaba quase morrendo de novo por tanta amargura. As pessoas que passam pelo Umbral - que no Catolicismo é o Purgatório - são aquelas que não são puras de sentimento, ou seja, a maioria. São cenas arrepiantes as passadas lá. Então, com a Misericórdia Divina, André vai para o Nosso Lar - uma das milhares de cidades espirituais. Nisso ele passa por evoluções até chegar ao final do filme que não vou contar, claro.

Sempre acreditei em quase tudo que o Espiritismo fala. Como é possível que a vida acabe depois da morte assim sem mais nem menos? Acho que somos seres de imenso poder e amor para acabarmos do nada. Acredito demais que existe uma vida após a morte. Quero muito que seja como em Nosso Lar. Desse jeito ninguém ia ter medo de morrer. Tá, ok. O filme deixa a gente muito impressionada e com vontade de saber tudo rápido! Mas, como lá eles falam o tempo inteiro, tudo tem sua hora. E a gente precisa saber ser paciente pra esperar as coisas fluirem. Não precisa de afobação e nem pressa, já que a nossa vida foi - na minha concepção - planejada por seres de espiritualidade bastante elevada.

É isso. Gostei demais do filme. E apesar de ser católica, ele me tocou demais. Agora tudo que eu sentir/pensar/falar vou me lembrar das coisas ditas lá. Recomendo demais à todos! De todas as religiões.

beijosespiritualizados*

domingo, 12 de setembro de 2010

Cinema: Amor à distância

Bom, o filme trata-se exatamente do que o título dele diz. Amor à distância. Erin - Drew Barrymore - é uma jornalista que está estagiando num jornal em Nova York. De um jeito nada mais nada menos que esquisito, ela conhece Garrett - Justin Long. Eles começam um relacionamento de uma forma muito casual. Que, no início, a gente não dá nada pelo sentimento deles. Mas aí eles se apaixonam. Só que Erin tem que voltar para a sua cidade natal pois o tempo do estágio acabou. Ela mora em São Francisco com a irmã. Aí começa a dificuldade que eles passam. Como namorar à distância? Como surprir as necessidades? Um amor vale tanto a pena assim? E nisso o filme vai.. Tá, o final é um pouco clichê. Mas eu gostei demais. Adoro a Drew e todos os filmes que ela faz. Acho ela linda e uma excelente atriz, vale a pena demais assistir!

Mais do que uma simples história de amor passada para os telespectadores, o filme deixa aquele aperto no peito. Será que nós, humildes seres humanos, conseguimos manter um amor à distância? Tenho minhas dúvidas. E não digo apenas por causas como traição, essas coisas. Falo de saudade mesmo. Angústia, sentir falta da pessoa. É bem ruim você não poder ver quem você ama todos os dias. Imagina de três em três meses, no mínimo? Acho bastante complicado. Não sei se eu aguentaria. Já vi várias pessoas passando por situações como esta - eu mesma quase comecei a passar mas eu me preveni, porque não ia rolar. O namorado arruma um emprego em outro país, ou vai para estudar e ficar um ano. Aí a namorada chooooora até a morte. Realmente, é bem angustiante. Apesar de termos a internet, o telefone, nada é tão bom quanto um abraço, um beijo, um cheiro.

Enfim, tem tanta gente que sofre mesmo estando do ladinho da pessoa, imagina acrescentar mais uma coisa à sua lista de sofrimentos? Não, não rola.

beeeijos:*

muda, muda, muda

As vezes a gente precisa mudar. Sou muito adepta a mudanças. Novas amizades, novos hábitos, novos amores, nova vida. Ficar parado num canal só é meio complicado. Alienação, podemos dizer. Tem dias que eu tenho vontade de cortar meu cabelo curtinho, pintar de laranja e sair por aí correndo pela rua. Só não faço isso porque é muito irreversível.

Por isso resolvi mudar meu lindo blog. Eu deveria mudar a URL também, mas eu tenho preguiça porque teria que mudar muita coisa. Então, fica assim mesmo. Claro, continuo amando e sonhando com a França. Mas aquela imagem estava me enjoando. Afinal, minha vida não gira em torno de Paris, muito pelo contrário. Vou deixar isso ser um sonho atenuado dentro de mim.

Acho que todos temos que aprender a aceitar os outros como eles são. ME aceitar e eu tenho de aceitá-LOS. O mundo é cheio de diferenças, que completam. E é assim e assim será. Desse jeito, sem tirar nem pôr :*

sábado, 11 de setembro de 2010

*respira fundo*

É muito esquisito essa coisa de coração, né? Você tá super feliz, empolgada e do nada alguma coisa faz com que o medo, a angústia, a saudade venha te fazer companhia. Isso tudo por causa de alguém que você gosta demais. É incrível como as pessoas conseguem mudar o sentimento das outras. Não são todos, e sim os mais especiais e importantes na nossa vida.

Bate uma vontade de chorar, um desespero que parece que o mundo vai acabar agora, hoje, nesse momento. Você quer sair loucamente para matar a saudade, a angústia. Se eu estivesse contando isso pra minha mãe, ela diria que não passa de adolescência - ela sempre fala isso. Mas, não sei. Será que os adultos são REALMENTE incapazes de sentir uma coisa tão forte assim? Até as mulheres na TPM? Acho meio irreal. É normal demais pra não ser assim pra eles.

Enfim. Você não sabe o que fazer pra essa sensação horrível passar. É sempre assim comigo. Aí então vem a velha amiga impulsividade. Ainda bem que no momento não posso fazer nada de tão ruim que não dê para reverter. Pois é, a distância as vezes é válida. Mentira! No momento não acho que seja nada válido! rs.

O melhor a fazer é ir ler um livro, dormir e deixar que os hormônios melhorem, já que essa explosão foi 55% culpa deles. Os outros 45% eu vou dar um jeito depois.

beijosexagerados*

ps.: depois venho falar do filme que vi ontem, até se encaixa no que eu disse aqui agora. mas precisava falar disso primeiro.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

viagem

(Primeiro e tosco post de setembro :D)

Só pra constar que vou pra Búzios amanhã! Tô ansiosa desde fevereiro pra isso! Aí dqui a pouco acaba, é sempre assim.. Enfim, vou curtir muito lá com a Camila e lembrar DEMAIS da Laura.
Depois eu volto aqui pra contar tudinho (:


beijos :*