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domingo, 12 de setembro de 2010

Cinema: Amor à distância

Bom, o filme trata-se exatamente do que o título dele diz. Amor à distância. Erin - Drew Barrymore - é uma jornalista que está estagiando num jornal em Nova York. De um jeito nada mais nada menos que esquisito, ela conhece Garrett - Justin Long. Eles começam um relacionamento de uma forma muito casual. Que, no início, a gente não dá nada pelo sentimento deles. Mas aí eles se apaixonam. Só que Erin tem que voltar para a sua cidade natal pois o tempo do estágio acabou. Ela mora em São Francisco com a irmã. Aí começa a dificuldade que eles passam. Como namorar à distância? Como surprir as necessidades? Um amor vale tanto a pena assim? E nisso o filme vai.. Tá, o final é um pouco clichê. Mas eu gostei demais. Adoro a Drew e todos os filmes que ela faz. Acho ela linda e uma excelente atriz, vale a pena demais assistir!

Mais do que uma simples história de amor passada para os telespectadores, o filme deixa aquele aperto no peito. Será que nós, humildes seres humanos, conseguimos manter um amor à distância? Tenho minhas dúvidas. E não digo apenas por causas como traição, essas coisas. Falo de saudade mesmo. Angústia, sentir falta da pessoa. É bem ruim você não poder ver quem você ama todos os dias. Imagina de três em três meses, no mínimo? Acho bastante complicado. Não sei se eu aguentaria. Já vi várias pessoas passando por situações como esta - eu mesma quase comecei a passar mas eu me preveni, porque não ia rolar. O namorado arruma um emprego em outro país, ou vai para estudar e ficar um ano. Aí a namorada chooooora até a morte. Realmente, é bem angustiante. Apesar de termos a internet, o telefone, nada é tão bom quanto um abraço, um beijo, um cheiro.

Enfim, tem tanta gente que sofre mesmo estando do ladinho da pessoa, imagina acrescentar mais uma coisa à sua lista de sofrimentos? Não, não rola.

beeeijos:*

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Procurando o erro

Sabe quando a gente sente um vazio no peito? Não é aqueles vazios super dramáticos que parece que alguém arrancou um pedaço do seu coração e nem aquela sensação de 'não pus o relógio'. É algo no meio disso.
Você passa o dia inteiro tentando saber o que é. Percebe que tem algo diferente na sua vida, na sua rotina. Mas que ainda não está explícito. Isso acontece porque você não quer ver ou realmente não é perceptível, por enquanto!
Um dia você sente tanta, mais tanta falta que começa a incomodar. Você sai de casa, segue sua rotina normalmente - afim de deparar-se com a resposta. Aí chega uma hora do dia e você para e pensa 'nossa, não tá certo, tá diferente, o que houve?'. Por que? Como? Quem? Oque? E começa o pseudo-desespero. É mais ou menos aquela sensação de que todo mundo está escondendo algo de você que te deixa até angusitado. Só que ainda não chegou ao ponto de doer e sangrar. Como disse não é a sensação de que uma parte do sentido da sua vida esvaiu-se.
Bom, até aí tudo bem. Você tenta manter sua rotina da mesma maneira. Mas a ausência ainda está lá. Tem dias da semana que são os piores. Mudou completamente. Você não sabe mais como agir, como falar, como se comportar. Aquilo era seu apoio! Aí você começa a procurar por coisas já quase inexistentes. Funciona? Não. Afinal, não é uma sensação antiga, é algo novo, um vazio recente. Tão recente que você não faz a mínima ideia do que é!
A situação tem de ser contornada urgentemente! Afinal não se pode viver em prol de uma coisa que você não tem a mínima noção do que seja, seria loucura. É, você está com falta de sorte - pra não dizer algo pior e impróprio para uma rede online pública.
Agora começa a desconfiança: será que eu realmente perdi alguma coisa ou é impressão? Não! Acorda! Você realmente perdeu! E não foi pouco, foi muito - no âmbito de seus sentimentos. Pronto! Começa a deduzir o que pode ser. Isso! Tá chegando perto, tá quase... Bem, lá no fundo você sabe sim o que é, mas não está querendo admitir que aquilo - ou aquele - te faz tanta falta. É. Você conseguiu desvendar o mistério. Agora você já sabe do que - ou de quem - está sentindo falta, o que - ou quem! - deixou um - super - vazio na sua vida. E agora?
Resta adimitir que aquilo te faz uma fata do c******! E saber contornar a situação. Me conta como?

beiiiijos*

ps.: não, não estou triste por causa disso
ps. 2: a fase boa continua! [2546856]

sábado, 4 de abril de 2009

Aquela tal de saudade..

Um assunto muito relevante para mim. Quantas pessoas já passaram por minha vida e de repente, sem mais nem menos, foram embora e deixaram uma marca muito profunda? Já aconteceu isso muitas vezes. Queria muito que a saudade fosse passageira, mas sempre vem aqueles momentos de nostalgia em que a gente pensa na falta que alguém ou alguma coisa faz. Não tenho saudade só de pessoas, tenho saudade de vários lugares, de vários momentos. Eu sempre paro e penso 'Nossa, como tudo passou rápido', realmente a efemeridade do tempo assusta muito. Eu me conformo que tudo é passageiro, mas não acho que as coisas deveriam passar tão rápido como passam. Isso me deixa com medo. Não quero que as pessoas que eu amo passem por minha vida da maneira que outras pessoas passaram, e eu acredito que não vai ser assim, vou fazer a minha parte muito bem feita. Mas de qualquer forma eu sinto muito medo quando penso que tudo um dia vai passar, eu vou crescer, envelhecer e viver muita coisa nova. Claro que eu quero que isso aconteça, mas não precisa ser uma coisa radical, e nem com tantas mudanças. Posso continuar com minhas amigas (de verdade) até ficar velha, não posso? Eu quero muito isso, de verdade. Acredito que vai ser assim. A gente sente quando uma pessoa é eterna, pelo menos eu sinto. Nossa esse sentimento de perda é muito ruim. Tipo aqueles filmes quando a menininha se apaixona e o cara vai embora pra outro país e eles vão se encontrar só anos depois. Corta o coração, dá vontade de chorar junto com ela. Mas não vai ser assim, eu espero. Quando somos crianças, a gente pensa que todo mundo vai estar com a gente pra sempre, mas a inocência infantil é tanta, que não sabíamos o que é amizade verdadeira e coleguismo, quando estamos mais velhos, sabemos diferenciar as duas coisas (ou pelo menos mais do que quando crianças), e isso deixa tudo um pouco mais fácil. A saudade não é totalmente ruim. Quando a gente sente falta de alguma coisa, é porque o que passou foi bom e deixou lembranças boas, isso é legal pra ver o quanto a nossa vida foi (e é) boa. (Nossa, hoje eu tô falando um pouco demais. Deve ser poque não escrevi ontem). Tudo que a gente vive tem que ser marcante, para deixar uma saudade boa, fazer falta no futuro.

bjos*<3