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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Cinema: Nosso Lar

Quem me conhece mesmo sabe que eu estava loucamente pirada pra ver esse filme. Minha mãe já tinha me falado do livro e quando eu vi o trailer achei super legal. E realmente é. Para um filme brasileiro ele superou mais do que minhas expectativas de ser um excelente filme. É mais do que isso, na minha opinião é claro. A história - que EU acredito ser real - é muito emocionante e deixa a gente com aquela pulga ENORME atrás da orelha sobre o que nos espera depois da morte. André Luiz, protagonista - estou muito ansiosa e elétrica pra procurar o nome do ator agora, i'm sorry - é um médico que morreu e vai, antes de ir pro Nosso Lar, pro Umbral. Nossa, os efeitos especiais lá são incríveis. Achei uma coisa muito Hollywoodiana. Adorei!

Enfim, como todos nós, André é movido por todos os tipos de sentimentos possíveis. Amor, ódio, rancor, amargura, inveja, ciúme, ambição. Sim, antes de morrer os sentimentos ruins prevalesciam. Nada mais normal do que ser tomado por seus sentimentos, o espírito acaba quase morrendo de novo por tanta amargura. As pessoas que passam pelo Umbral - que no Catolicismo é o Purgatório - são aquelas que não são puras de sentimento, ou seja, a maioria. São cenas arrepiantes as passadas lá. Então, com a Misericórdia Divina, André vai para o Nosso Lar - uma das milhares de cidades espirituais. Nisso ele passa por evoluções até chegar ao final do filme que não vou contar, claro.

Sempre acreditei em quase tudo que o Espiritismo fala. Como é possível que a vida acabe depois da morte assim sem mais nem menos? Acho que somos seres de imenso poder e amor para acabarmos do nada. Acredito demais que existe uma vida após a morte. Quero muito que seja como em Nosso Lar. Desse jeito ninguém ia ter medo de morrer. Tá, ok. O filme deixa a gente muito impressionada e com vontade de saber tudo rápido! Mas, como lá eles falam o tempo inteiro, tudo tem sua hora. E a gente precisa saber ser paciente pra esperar as coisas fluirem. Não precisa de afobação e nem pressa, já que a nossa vida foi - na minha concepção - planejada por seres de espiritualidade bastante elevada.

É isso. Gostei demais do filme. E apesar de ser católica, ele me tocou demais. Agora tudo que eu sentir/pensar/falar vou me lembrar das coisas ditas lá. Recomendo demais à todos! De todas as religiões.

beijosespiritualizados*

quinta-feira, 13 de maio de 2010

uma manhã quase trágica

Ela foi dormir bem. Acordou, sentou na cama e percebeu que tava sentindo uma dor esquisita. Garganta inflamada. "Paaai! tô com dor de garganta!". Termômetro. Febre. Não muito alta. Mais uma febrezinha de nada. "Fica aí que eu vou levar seu irmão no colégio, eu volto". Ela se enroscou ainda mais no coberto e ficou lá, com a garganta e a cabeça latejantes. Mandou mensagem para a amiga, pediu para avisar a todos. Começou a pensar que aquilo tudo que ela tava sentindo podia ser seu psicológico. Sem vontade nenhuma de ir pro colégio, o emocional interferiu no físico e ajudou. Ajudou? Ela pensa que sim. Mas agora só quer saber de cama, cobertor, luz apagada. Ela está gripada, uma gripe forte. A dor de garganta desencadeia a dor de ouvido que desencadeia febre. Daí vem a vontade de ficar só deitada.

Depois de umas três horas dormindo mais que o normal ela levanta. Come e vai pro computador. Sozinha em casa, começa a ver fotos antigas. Ela se sentiu no meio de um furacão 'como o tempo voa, meu Deus!'. Lembrou que era aniversário da prima amada. Pega o telefone. "Alô, Ana Júlia?". Sim, era ela. Parabéns pra lá, parabéns pra cá e ela quase estraga a festa surpresa da prima. "Não! eu vou pro parque!" tem alguma coisa esquisita. "Você não pode ir pro parque! Eu vou na sua casa hoje!". A prima desesperada passa o telefone pra mãe. "Lívia sua burra! É festa surpresa!". Ela tem vontade de socar a si mesma, rs. "Nossa, passa pra ela aí que eu vou dar um jeito". Depois de muito sufoco, tudo resolvido.

Depois do quase desastre no telefone a mãe dela liga. "Oi filha, você tá bem?". Ela estava com muita vontade de gritar 'vem pra caaaasa mãe!', mas não podia fazer isso, já que os problemas da mãe precisam ser entendidos. "Ah, minha garganta da doendo demais, mas tô bem". Como toda mãe ela desaba a falar milhões de coisas a serem feitas. A filha ouve, ouve e ouve. Elas desligam. A filha pensa 'que saudade da minha mãe'. Calma, ela só ficou ausente por um dia e uma noite!

O irmão dela chega. Nenhuma briga por enquanto. Sentam no sofá para ver televisão. Ela ainda está debaixo das cobertas. Que frio, não? Pois bem. Almoço.

E depois do almoço? Ela volta para a cama a espera da mãe para ser paparicada um pouquinho.. Ô carência!

beijosinflamados*

sábado, 26 de dezembro de 2009

Sabe o que eu mais queria na vida?

"Queria, durante uma semana, só ler notícias boas...
Nem precisava que elas fossem tão boas; bastava que não houvesse nenhuma ruim.
As manchetes dos jornais não precisariam falar de coisas muito importantes.
Poderiam contar que neste ano estão crescendo flores, misteriosamente, em todos os canteiros de todos os prédios, e que até as vielas das favelas estão floridas e coloridas.
Além disso, por um capricho da natureza, elas estariam mais cheirosas do que nunca, e que esse fenômeno está fazendo com que as pessoas estejam mais gentis, mais delicadas, mais felizes. E os traficantes, no lugar de traficar, levariam grandes buquês para suas namoradas, que retribuiriam com beijos e palavras amorosas.
Os jornais diriam que nossos deputados e senadores se renderam à beleza que tomou conta do país, e durante esta semana esqueceriam de seus interesses particulares e só votariam projetos a favor do bem-estar geral.
E isso lhes faria tanto bem que eles sairiam do congresso a pé, falando com todas as pessoas com quem cruzassem na rua, sorrindo, simpáticos, como faziam quando estavam em campanha.
Eles também colheriam e levariam flores para suas mulheres, com um carinho que elas já haviam esquecido que existia.
As rádios só tocariam canções de amor, e as televisões mostrariam praias, montanhas, lugares lindos onde se poderia passar uns dias só sendo feliz, mais nada.
Algumas pessoas não seriam citadas no noticiário desta semana, e seria proibido falar de qualquer partido político, já que eles só nos trazem desgosto. Responda rápido: algum deles lhe trouxe alguma alegria nos últimos tempos?
Nessa semana, só uma coisa seria proibida: tirar fotos com o celular.
Para que as pessoas soubessem que os momentos de verdadeira felicidade são guardados dentro do peito, deles não se esquece, e para isso não precisamos de nenhuma maquininha.
Barraquinhas ofereceriam água de coco gelada e pão de queijo fumegando, de graça, como se estivéssemos numa quermesse...
Ninguém teria a menor preocupação com coisa alguma, ninguém falaria de doenças nem de tragédias, até porque ninguém estaria doente e nenhuma tragédia teria acontecido.
Teríamos a ilusão, durante uma semana, de que a vida seria assim, para sempre; e à noite, quando aparecessem os primeiros vaga-lumes, a certeza de que todos nossos sonhos iriam se realizar.

Aliás, uma semana seria demais; bastaria que fosse assim por um dia."

Danuza Leão


Acho que isso é o sonho de todo mundo. Já que não é assim, a gente dorme e sonha (:

beeijos*

ps.: desculpa, mais uma vez, pelo abandono.. prometo voltar em breve!

domingo, 15 de novembro de 2009

Música do dia

Quando eu te encontrar - Biquíni Cavadão

Eu não sei o que meus olhos vão querer
Quando eu te encontrar
Impedidos de te ver
Vão querer chorar
Um riso incontido
Perdido em algum lugar
Felicidade que transborda

Parece não querer parar
Não quer parar
Não vai parar

Eu já sei o que os meus lábios vão querer
Quando eu te encontrar
Molhados de prazer
Vão querer beijar
O que na vida não se cansa
De se apresentar
Por ser lugar comum
Deixamos de extravasar
De demonstrar

Nunca me disseram
O que devo fazer
Quando a saudade acorda
A beleza que faz sofrer
Nunca me disseram
Como devo proceder
Chorar, beijar, te abraçar
É isso que quero fazer
Isso que quero dizer

Eu já sei o que os meus braços vão querer
Quando eu te encontrar
Na forma de um "C"
Vão te abraçar
Um abraço apertado
Pra você não escapar
Se você foge me faz crer
Que o mundo pode acabar

É assim que eu estou me sentindo. De verdade, é tanta felicidade, que eu fico sem fôlego, com vontade de gritar e rir sem parar. Apesar dos pesares eu sou a pessoa mais feliz no momento. E um momento que não vai parar! É uma coisa inexplicável. Não tenho motivo - ou tenho? sempre tenho, então não é essa a questão - para estar feliz demais assim, mas estou. Felicidade nunca é demais, ou será que é?

beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeijos*

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A alma agradece

Você já parou e pensou hoje? Aposto que não, nem eu fiz isso.
Mas parar e refletir um pouco é essencial. As vezes a gente faz coisas que na hora nem percebemos o quanto isso machuca outras pessoas e só depois vamos ver o estrago que uma simples palavra fez. Isso fere a alma. Precisamos, pelo menos as vezes, parar e pensar na vida. Isso não é viagem e nem neurose, é uma forma de alimentar a alma e o coração. Ouvir uma música, ler um livro, sair da rotina. Essas pequenas coisas valem muito.
Nem sei porque que eu estou falando isso aqui hoje, acho que é a falta que isso me faz as vezes. Sou sagitariana, e a maior característica do meu signo é essa coisa de sentimento, paz de espírito. E eu gosto de divulgar essas coisas, acho que faz bem pra qualquer um.
O homem envelhece por dentro muito mais rápido que por fora. Cada pessoa guarda alguma coisa dentro de si que a impede de 'rejuvenescer' cada dia um pouco. E isso é terrível. A gente sempre vai ter quem nos acolhe, nos escuta. Eu acho que por mais que a pessoa não tenha amigos, alguém (ou alguma coisa, tipo um blog ;]) para desabafar tem de ter, isso é importante.
Nunca comece na segunda-feira, comece hoje, já. O tempo é agora. 'Quem sabe faz a hora, não espera acontecer' e a hora de alimentar a alma é o tempo inteiro, cuide do seu espírito que você vai fazer um bem tremendo pra quem convive com você, e o mais importante: para você.

beeijos*

ps.: isso não é viagem, é desabafo :D