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domingo, 3 de abril de 2011

Festa da responsabilidade


Ontem foi minha festa de comemoração pela UFMG junto com a Camila linda Luchesi. A gente espera tanto por uma coisa, pra ela durar algumas horas e acabar. Por isso que eu gosto de eternizar as coisas. Seja por foto, por palavras, por memória. Eu tenho necessidade de deixar as melhores coisas da minha vida gravadas de alguma maneira pra eu nunca mais esquecer. Ontem foi um dos melhores dias da minha vida. Eu tava perto de todo mundo que eu amo. Não tinha nada me incomodando. Nada. Quem eu queria estava perto de mim, eu não me senti incompleta hora nenhuma - meu melhor amigo não foi, isso me deixou triste, claro, mas.. . E assim que é bom. Ficar perto das pessoas que você gosta, se divertindo, dançando, pulando, cantando, revendo amigos. É muito bom.

A festa foi uma realização sim. Saiu direitinho do jeito que eu imaginei que sairia. As pessoas mais importantes estavam lá, o dj foi ótimo, a comida boa, bebida, tudo ótimo. Nem a super chuva que caiu atrapalhou a gente a ser feliz, rs. Mas então, não é bem isso que eu quero falar aqui. Um dia desse eu tava conversando com a minha prima e ela me falando sobre essa fase da minha vida. Esse ano é meu primeiro ano com 18 anos, então, querendo ou não, é meio novidade tudo. Passar no vestibular em um curso que eu sempre quis, tirar carteira de motorista, começar a trabalhar, tudo é bem novo. Aí a gente se empolga tanto com a nova vida que o tempo passa rápido, todos os dias são os mais felizes. A gente descobre um lado nosso que tava escondido. Essa sexta-feira eu tive que fazer uma coisa daquelas que você quase grita 'mãããe, resolve pra mim?', mas não, isso não é problema dela e eu que tinha que resolver mesmo. E resolvi. Então, cada coisa pequena que a gente vai fazendo, cada responsabilidade que a gente toma, vai deixando a gente bem mais forte pro que vier no futuro. São essas coisas pequenas que nos fortalecem, além das quedas, claro.

Pois é, já estamos em abril, e faltam DOIS MESES pra eu fazer minha matrícula e QUATRO MESES pra eu começar a estudar. Ai, tô ansiosa! Quando chegar junho vai tudo passar mais rápido do que tá passando. Mas eu tô amando isso. Amando ser gente grande, rs.

Beijooos*

segunda-feira, 28 de março de 2011

Working hard

Ok, hoje é dia 28 de março e eu não escrevi quase nada esse mês. Vontade não faltou. É que o carnaval, o treinamento para o novo emprego e a preguiça me impediram. Mas hoje eu vou falar de uma coisa super legal!

Comecei a dar aulas de inglês semana passada. Segunda-feira dia 21. Foi AMAZING! Na primeira aula eu fiquei meio com o pé atrás, com medo de fazer alguma coisa errada, de não saber e travar, mas deu tudo certo. Como nada pode ser perfeito, meu primeiro aluno era aquele aluno típico mala. Que sabe TUDO mas não presta atenção em NADA e fica fazendo perguntas impertinentes. Ok, ele me irritou bastante, rs. Mas a segunda aluna foi de boa e assim por diante. Eu tô amando isso!

Tenho que dar uma ênfase maior no coisa-linda-fofa-meiga que eu dei aula quarta-feira (e graças a Deus ele é fixo, pois ele é um amor!). O menino mais lindinho que eu já vi. Ele é tipo eu assim, carente e se apega fácil às pessoas, hahaha. Na primeira aula ele já disse que eu era a professora preferida dele e que ele gostava muito de mim. Perguntei se ele ia voltar e ele disse 'claro! eu preciso de você pra me ajudar..', sete anos gente! A coisa mais cute que eu já vi na vida. Além de ser essa doçura de menino ele é gordinho, fofuxo e super lindinho. Parece com o menininho do UP - o filme. Dou aula pra ele só na quarta, mas hoje de manhã eu vi ele, ele veio pra perto de mim e disse 'aaaah! eu tava com saudade!'. Quem me conhece deve imaginar como eu fiquei quando ele disse isso e me abraçou, né? Morri do coração, vontade de levar pra minha casa aquela coisa fofa. Mas tá, eu fiquei falando dele a semana inteira com a minha mãe e agora vocês não são obrigados a aguentar minha paixão professoral, rs. Mas sério, eu não sirvo pra ser professora não, eu me apego muito àqueles que são amáveis sabe.. Tem uma menina também, mais velha ela, que é super legal e eu já gosto muito dela! Ê Lívia, tá na hora de deixar o coração em casa, né? hahaha. Ah, até que é bom isso porque eu me dedico mais ao que eu tô fazendo.

Enfim, eu pensei que ia ser muito difícil me adaptar na Teacher's Room, achei que todos os professores iam ser antipáticos, não iam falar comigo porque eu era uma novatinha qualquer, e blábláblá. Mas não foi assim! Tô me sentindo super IN. Eles são super legais, me ajudam em muuuita coisa que eu ainda não sei e sempre me emprestam um livro de última hora, rs. Além de ficar zoando porque eu moro no TFLA, né. Mas é, sou a que mais fica lá. Vou montar um acampamento lá.

Outra coisa que eu tô sentindo é a minha competência. Tem monitores que demoram seis meses ou mais pra conseguirem uma turmaM, na primeira semana eu já ganhei uma e agora sou teacher de verdade. Sério, fiquei super empolgada e satisfeita com meu resultado. Agora é mais responsabilidade, claro. E dar aula mesmo é bem diferente de dar monitoria. Só com a prática mesmo que eu vou aprender. E praticar é o que eu mais tô fazendo! Sério, até pensar em inglês eu tô pensando.. Hoje eu ia escrever uma mensagem no celular, quando vi eu tava escrevendo em inglês. Comecei a rir sozinha. Tô ficando crazy!

Mas então, é isso. Eu tô amando meu novo emprego, apesar de não ser monetariamente tão satisfatório assim, eu vou ganhar muita coisa com isso. Além de me fazer entrar realmente no mundo adulto..

kisses*

domingo, 28 de fevereiro de 2010

tantas emoções

É, tudo nesta vida emociona. Definitivamente TUDO. Uma música que a gente escuta, um 'eu te amo' falado com sinceridade, uma surpresa.

Esse fim de semana, para ser mais exata: hoje, foi realmente bem emocionante. Não pensava que ser madrinha de batismo de alguém seria tão tocante quanto foi. Quando a gente leva a coisa a sério, tudo muda.

Antes é bem normal, todo mundo conversando naturalmente, algumas fotos. A missa prossegue. Umas respostas do tipo 'creio' 'renuncio', essas coisas. Tá, tudo bem até então. Mas na hora que fui levar o Filipe na pia batismal é que realmente caiu a ficha do que eu estava fazendo lá.. Colocar ele diante do padre para jogar a água na cabecinha dele foi MUITO emocionante - muito mesmo! Acredite. Pensei 'veeeeeeeeeeei! eu sou madrinha de uma criança! que responsabilidade!'. Não chorei só porque controlei bastante minhas lágrimas. Ainda mais na hora que eu olhei pra minha mãe, um pouco mais no fundo, chorando. Aí eu quase engasguei com o nó que tinha acabado de se formar na minha garganta. Mas não, não chorei. Já tinha chorado bastante antes - mas depois foi incontrolável.

Outra coisa. Como o tempo passa rápido. É um assunto MUITO recorrente aqui, mas nossinhora, o tempo não corre, ele voa. Voa no sentido mais literal da palavra. A mais de 500km por hora. Parece que foi ontem que minha tia disse que estava grávida e ele já tem quase quatro meses e tá uma bolinha fofinha da dindinha.

Ai meu Deus, é muita coisa pra um coração só, alguém divide comigo?


beijosemocionados*

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Eu vou me adaptar?

Eu não vou me adaptar
(Nando Reis)
Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia,
Eu não encho mais a casa de alegria.
Os anos se passaram enquanto eu dormia,
E quem eu queria bem me esquecia.
Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar.
Eu não tenho mais a cara que eu tinha,
No espelho essa cara já não é minha.
Mas é que quando eu me toquei, achei tão estranho,
A minha barba estava desse tamanho.
Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar.

(Odeio pensar nisso, mas não consigo não pensar)

Puts. Eu tô ficando velha. Adulta e cheia de responsabilidades. Isso é estranho. Dúvidas, certezas e muitas coisas para fazer. O tempo voa, e eu não sei mais dividi-lo. E agora? Tá, vou ter de encarar os fatos e tentar aceitar tudo que vier. No início é ruim, mas eu sei que depois a gente acostuma. Todo mundo me fala 'nossa, como eu queria ter 16 anos de novo..' e eu antes reclamava que queria crescer logo. Mas agora eu me contento e tento (o que nao quer dizer que eu consiga) viver o presente, sem pensar no que tenho de fazer amanhã. Isso é difícil. Muito difícil. Por isso que o tempo passa mais rápido.
Parece que quando eu penso em cursos, faculdade, eu fico nostálgica e meio receosa. É um caminho que a gente não sabe o que pode acontecer.. Mas eu espero (e vou fazer por onde) que eu siga (e escolha) o que vai me fazer feliz. E claro: escolher o que vai me satisfazer em todos os sentidos. Senão não rola, né?

beijos?*

ps.: a dúvida ainda continua mais firme e mais forte ainda ¬¬